quinta-feira, 8 de agosto de 2019

[PB81] Entre a biogeografia e a geografia biológica: a ausência de um estatuto epistemológico para o fenômeno “vida” na ciência geográfica

Encontro de História e Filosofia da Biologia
[29-31 Jul. 2019, Universidade de São Paulo, Anais, p. 63-66]
REFLEXÃO SOBRE OS ENTENDIMENTOS QUE SE DESENVOLVERAM EM TORNO DO FENÔMENO BIOLÓGICO NA HISTÓRIA DA GEOGRAFIA; DEMONSTRANDO A COEXISTÊNCIA DE IMAGINÁRIOS QUE ESTABELECEM CERTA CONTRADIÇÃO. NÃO SÃO GEÓGRAFOS OS QUE SE DEDICAM PRINCIPALMENTE AOS ESTUDOS DE "BIOGEOGRAFIA"; TAL COMO NÃO SÃO NATURALMENTE ACEITOS (PARA A EXPLICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO HUMANA DO ESPAÇO) OS DETERMINANTES DE ORDEM BIOLÓGICA. MAS SERIA POSSÍVEL, AINDA ASSIM, DEFINIR UM CAMPO DE CONCORDÂNCIA, A FIM DE QUE OS GEÓGRAFOS TENHAM COM O QUÊ CONTRIBUIR NA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO SOBRE FENÔMENOS BIOLÓGICOS?
[“(...) se nos cursos universitários de Geografia dá-se a entender que o campo da Biogeografia estaria inscrito no amplo domínio da Geografia 'Física' (contradizendo a constatação frequente de que não costumam ser geógrafos de formação os autores dos livros-textos empregados), também faz parte do imaginário dos geógrafos a ideia de que uma porção, ao menos, dos fenômenos abarcados pela Geografia Humana poderia ter uma fundamentação biológica (...)(64).]
LINK: http://www.abfhib.org/Eventos/Encontro-2019/Caderno_de_Resumos_EHFB-2019.pdf