segunda-feira, 30 de junho de 2008

[PB20] Para relembrar, cinqüenta anos depois, a empresa teorética em geografia: registros inaugurais nos AAAG e episódios ilustrativos

Geografia (Rio Claro/SP)
[volume 32, número 1, p. 241-252, Jan./Abr. 2007]
NOTA CONSAGRADA ÀS PRIMEIRAS INICIATIVAS TEXTUAIS, GRADATIVAS DEFINIDORAS DAQUILO QUE VIRIA A SE CONSTITUIR COMO UMA VERDADEIRA "REVOLUÇÃO METODOLÓGICA" EM GEOGRAFIA. ENFATIZAMOS ESPECIALMENTE OS ARTIGOS CONTIDOS NOS NÚMEROS DO "ANNALS OF THE ASSOCIATION OF AMERICAN GEOGRAPHERS", ENTRE 1953 E 1956.
["Emrys Jones, Professor da Queen's University, Irlanda do Norte, publica neste último fascículo de 1956, interessantíssimo artigo em cuja primeira página já ia tratando de desmistificar a questão da liberdade de escolha - o que, se supunha, contribuía e muito na negação do determinismo ambiental. Lembremos: uma das razões causadoras da celeuma entre as teses antípodas monográfica (da escola francesa) e legislativa (da alemã) tinha a ver com o postulado de que o arbítrio extirpava qualquer esperança de validar leis em Geografia." (p. 247)]
LINK: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/ageteo/article/view/1447

terça-feira, 24 de junho de 2008

[PB19] Cinqüenta chaves. O físico pelo viés sistêmico, o humano nas mesmas vestes ... e uma ilustração doméstica: o molde (neo)positivista ...

Tese de Doutorado
[Instituto de Geociências, IG/UNICAMP, Campinas/SP, 2007, 481f.]
TRATAMENTO SIMULTÂNEO DA HISTÓRIA (E IMPLICAÇÕES FILOSÓFICAS) DA APROXIMAÇÃO CONCEITUAL ENTRE CIÊNCIAS NATURAIS E SOCIAIS ... E DO CASO DA GEOGRAFIA, ENFATIZADO ESPECIFICAMENTE PELA ESCOLA TEORÉTICO-QUANTITATIVISTA. RELACIONADAS A ESSA "GTQ", HÁ A ILUSTRAÇÃO DE UMA OBRA AUTORAL (INSPECIONADA ENQUANTO VEICULANTE DE UMA APOLOGIA DAQUELA APROXIMAÇÃO) E O INDICIAMENTO DA CONSERVAÇÃO - INSTAURADA A ESCOLA - DE UM PROJETO DE UNIDADE LINGÜÍSTICA.
["Reafirmando a utilidade dos analogismos, complexidade e incerteza continuam sendo versadas pondo-se reparo na epistemologia naturalista. A particularidade da restrição das antecipações (que desejam precisar os efeitos da intervenção humana nos sistemas urbano e ambiental) é o que mantém útil a aproximação daqueles modelos cunhados junto às ciências físicas e biológicas." (p. 202)]
LINK: http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/287393/1/ReisJunior_DanteFlaviodaCosta_D.pdf

segunda-feira, 16 de junho de 2008

[PB18] Valores e circunstâncias do pensamento geográfico brasileiro: a geografia teorética ponderada de Speridião Faissol

Geografia (Rio Claro/SP)
[volume 31, número 3, p. 481-504, Set./Dez. 2006]
DIVULGAÇÃO, SOB A FORMA DE ARTIGO, DA MATÉRIA-FOCO DE NOSSA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO. TRATA-SE, PORTANTO, DA SINOPSE DOS DOIS ASPECTOS COMPREENDIDOS PELA PESQUISA REALIZADA AO LONDO DO PERÍODO 2001/2003: 1) O CONTEXTO HISTÓRICO QUE AMBIENTA A PRODUÇÃO INTELECTUAL DE SPERIDIÃO FAISSOL (1923-1997) - OU, A HISTÓRIA DA CIÊNCIA GEOGRÁFICA, CONSIDERANDO A OCORRÊNCIA BRASILEIRA DA GEOGRAFIA TEORÉTICA E QUANTITATIVA - E 2) AS IMPLICAÇÕES EPISTEMOLÓGICAS DO CONTEÚDO TEÓRICO-CONCEITUAL DESSA PRODUÇÃO - OU, A FILOSOFIA DA CIÊNCIA GEOGRÁFICA, ATENTANDO PARA O CASO "GTQ".
["Faissol exerceu inúmeras atividades de natureza acadêmica. Ministrou disciplina de Métodos Quantitativos no curso de Mestrado em Geografia, na UFRJ, e auxiliou em cursos de aperfeiçoamento de professores (cursos organizados pelo IBGE), quando então lhe coube o ensino de alguns métodos quantitativos e a comunicação da estratégia, defendida pela esfera do Poder Público Federal, de promover o crescimento econômico das regiões brasileiras ociosas. Também teve uma atuação junto à Comissão de Geografia do IPGH (Instituto Pan-Americano de Geografia e História) com a qual organizou um texto básico sobre tendências na Geografia (conceitos e métodos), visando a instrução de geógrafos latino-americanos." (p. 486)]
LINK#1: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/ageteo/article/view/1377
LINK#2: http://repositorio.unb.br/handle/10482/5919

quinta-feira, 5 de junho de 2008

[PB17] Esperando a teoria: do holismo geo-sistêmico aos geossistemas

VI Simpósio Nacional de Geomorfologia
["Geomorfologia Tropical e Subtropical: processos, métodos e técnicas", 06-10 Set. 2006, UFG, Anais, 11f.]
CARACTERIZAÇÃO DE DUAS LEITURAS DISTINTAS SOBRE O ARRANJO SISTÊMICO DA PAISAGEM E SUA POTENCIAL PERTURBAÇÃO PELA INGERÊNCIA SOCIAL. É ARGUMENTADO QUE, APESAR DE AMBAS CONTEMPLAREM OS PRESSUPOSTOS DA INTERATIVIDADE E DA CORRELAÇÃO ENTRE ELEMENTOS CONSTITUINTES, NENHUMA DELAS RESOLVE A CONTENTO O PROBLEMA DE PRECISAR A EXATA FUNÇÃO DE CADA UM DELES NO JOGO CONSTITUTIVO.
["Falamos do desacordo no que tange à estipulação do peso que uma ou outra variável têm na dinâmica do sistema. Ao que tudo indica, o papel do clima é o tema da discórdia mais longeva. Rivalizando com a tese de que ele atua 'de fora', uma corrente procura lembrar que suas componentes zonais (aquelas que explicariam circulações regionais) o projetariam 'para dentro', dando margem não apenas à sua influência direta nos processos internos, mas, inclusive, à sua própria alteração (sofrida por antropogênese)." (p. 6)]
LINK: http://www.labogef.iesa.ufg.br/links/sinageo/articles/466.pdf

quarta-feira, 4 de junho de 2008

[PB16] A filosofia (neo)positivista - que, se infiltrando na geografia, fez dos ambientes "sistemas" (de natureza e de homens)

VI Encontro Nacional da ANPEGE
[28-30 Set. 2005, UFC/UECE, Anais, 15f.]
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DOUTRINA FILOSÓFICA "POSITIVISMO" (CLÁSSICO E LÓGICO), E SUA PROVÁVEL INOCULAÇÃO NO DISCURSO DA NEW GEOGRAPHY. É SUSTENTADO QUE ESSA INFLUÊNCIA TERIA INSTAURADO O USO FORMAL DA ABORDAGEM SISTÊMICA ... E PRINCIPALMENTE PELO PRESSUPOSTO DE QUE AS "ORGANIZAÇÕES ESPACIAIS" FUNCIONARIAM À BASE DE "PARÂMETROS DE ORDEM".
["O pensamento (neo)positivista introduz na Geografia a pretensão de uma linguagem rigorosa, testável por regras sintáticas. Desta forma, a disciplina ganhava ares de ciência pragmática, uma vez que explanasse sobre as fenomenologias de interesse (do quadro físico, do âmbito social) se valendo da espécie de comunicação intrínseca aos modelos fisicistas e às operações matemáticas. Quatro 'transmissões' se replicaram da filosofia (neo)positivista no campo geográfico: além da própria matematização e do rigor lingüístico, a postura apriorística e a prática analógica. Então, o que ficou conhecido como 'Nova Geografia' pode bem se resumir em (respectivamente): manuseio de técnicas quantitativas, recurso ao dialeto sistêmico, trabalho com modelos hipotéticos e com teorias que prevêem mecanismos de funcionamento potencialmente generalizáveis." (p. 13-14)]
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