quarta-feira, 4 de junho de 2008

[PB16] A filosofia (neo)positivista - que, se infiltrando na geografia, fez dos ambientes "sistemas" (de natureza e de homens)

VI Encontro Nacional da ANPEGE
[28-30 Set. 2005, UFC/UECE, Anais, 15f.]
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DOUTRINA FILOSÓFICA "POSITIVISMO" (CLÁSSICO E LÓGICO), E SUA PROVÁVEL INOCULAÇÃO NO DISCURSO DA NEW GEOGRAPHY. É SUSTENTADO QUE ESSA INFLUÊNCIA TERIA INSTAURADO O USO FORMAL DA ABORDAGEM SISTÊMICA ... E PRINCIPALMENTE PELO PRESSUPOSTO DE QUE AS "ORGANIZAÇÕES ESPACIAIS" FUNCIONARIAM À BASE DE "PARÂMETROS DE ORDEM".
["O pensamento (neo)positivista introduz na Geografia a pretensão de uma linguagem rigorosa, testável por regras sintáticas. Desta forma, a disciplina ganhava ares de ciência pragmática, uma vez que explanasse sobre as fenomenologias de interesse (do quadro físico, do âmbito social) se valendo da espécie de comunicação intrínseca aos modelos fisicistas e às operações matemáticas. Quatro 'transmissões' se replicaram da filosofia (neo)positivista no campo geográfico: além da própria matematização e do rigor lingüístico, a postura apriorística e a prática analógica. Então, o que ficou conhecido como 'Nova Geografia' pode bem se resumir em (respectivamente): manuseio de técnicas quantitativas, recurso ao dialeto sistêmico, trabalho com modelos hipotéticos e com teorias que prevêem mecanismos de funcionamento potencialmente generalizáveis." (p. 13-14)]
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