sábado, 14 de novembro de 2009

O que não nos faz positivistas hoje?

IX Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP Rio Claro (IGCE/UNESP-RC) - 03 a 05 Nov. 2009
"Teorias e Metodologias da Geografia: tendências e perspectivas"
Mesa3: Perspectivas teórico-metodológicas da Geografia Humana (dia 05, 19:30)
"Essa fala será, na verdade, um depoimento pessoal sobre minha experiência com pesquisas no que chamo de 'HTG', 'História e Teoria da Geografia'. HTG é como se chamava, lá no meu curso de graduação, no Rio Grande do Sul, a disciplina que lidava com esses temas todos, ligados ao pensamento geográfico. Eu acho, aliás, bem apropriada a sigla, porque ela faz ver o quanto é (ou deve ser) possível trabalhar, conjuntamente, as duas grandes tradições em Filosofia da Ciência. Não sei se todos aqui sabem, mas podemos encontrar na literatura (simplificando a análise, lógico) duas principais leituras de ciência: uma, anglo-saxônica, que tem muito a ver com a tradição lógica atribuída aos filósofos do Círculo de Viena, define ciência como algo que se mantém imune às contingências e coações societárias (ela seria, então, 'blindada' - porque funcionando à base de linguagem e dinâmica próprias); a outra, francesa, ilustrada por nomes como Poincaré e Bachelard, pressuporia justo o contrário (a prática científica, por estar ancorada em contextos, não poderia escapar a demandas e constrições). Bem, falo isso porque cada uma das propostas se encontraria naquela sigla; quero dizer, o pesquisador em HPG (em tese, pelo menos) poderá eleger uma abordagem relativista: priorizar o 'H' - avaliando as circunstâncias e as épocas favoráveis ao advento de matrizes de pensamento (estou só ilustrando) - ou o 'T' - debruçando-se especialmente sobre a estrutura conceitual dessas mesmas matrizes. Entendem? Dito isso confesso que, desde meu Mestrado e até o ano passado (quando executei meu projeto de pós-doutoramento, aqui mesmo em Rio Claro), jamais consegui mesclar as tradições [risos] Eu praticava uma ou outra. Embora, claro, o ideal seria - mais do que simplesmente praticar as duas (seqüencialmente, quem sabe) no mesmo trabalho - articulá-las quando das interpretações. Mas me falta essa habilidade intelectual, simplesmente. Bom, antes de falar sobre positivismos, acho que preciso explicar o que andei investigando desde o Mestrado ... na verdade, o interesse (por essas questões da modelagem e do uso de teorias naturalista em Geografia) me veio ao final da graduação. Minha Dissertação foi um exame da obra de Speridião Faissol, geógrafo humano que jogou papel muito relevante na difusão do ideário neopositivista no país. E como eu havia já examinado o ocorrido na Geografia Humana brasileira, decidi, enquanto constituição de Tese, optar por um geógrafo físico, quando do doutoramento. Antonio Christofoletti me ocorreu espontâneo. Assim, tanto no Mestrado quanto no Doutorado trabalhei com nomes cardeais na propagação da 'GTQ' no Brasil; ou seja, da Geografia Teorética e Quantitativa - um caso desde sítio fluminense (IBGE); outro, desde instituição paulista (a então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro). E eu posso dizer - já me encaminhando para o cerne desta fala - que o estudo da herança positivista contida na obra desses geógrafos (porque vejam, eu estava obrigado a desenvolver um estudo paralelo sobre o que teria significado este sistema de pensamento e sua possível 'inoculação' no discurso científico) ... posso dizer, o estudo dessa herança teve em mim três efeitos sucessivos curiosos. A bem dizer, três 'fases'. Porque, primeiramente (lá no iniciozinho do Mestrado, em 2001) eu o que fiz foi acatar sem questionamento o postulado - corrente em muitas historiografias - de que haveria sim inoculações dos sistemas filosóficos, na forma de preceitos, no argumento das escolas de pensamento científico. No caso, inoculação do positivismo lógico na New Geography (sendo que tratei, especialmente, de suas manifestações 'domésticas', digamos assim). Foi isso; simplesmente acatei a máxima. Mas não só isso! Eu entendia, sem verbalizar ou escrever, que essa inoculação seria algo de essencialmente ruim. Portanto, ter inspecionado os textos de um Faissol 'positivista' significava em mim diagnosticar uma produção intelectual de menor relevo. Vejam que idiotice [risos] Bom ... essa a primeira fase. Mas numa segunda, quando eu me encontrava já na etapa de redações finais da Dissertação, embora eu ainda mantivesse o cego convencimento de que a inoculação se daria natural, o fato em si não significava, necessariamente, algo de ruim; uma mácula no legado do cientista. E me entendam a razão: sabidamente, um expediente teórico muito recorrido pelo geógrafo teorético foi o 'sistemismo' inerente aos modelos termodinâmicos. Modelos que falam sobre as entradas/saídas energéticas e os efeitos (instáveis) destes fluxos nos 'designs' ou formas do sistema em questão. Tratava-se de um protótipo teórico muito útil, posto que o objeto de estudo da Geografia - as organizações espaciais - não podiam mesmo ser tomadas pelo que dissessem apenas poucos de seus muitos aspectos. Bem, mas vejam ... a teoria dos sistemas gerais, que possui de fato uma engenharia consubstanciada graças à mecânica estatística, foi aprimorada junto às ciências da vida; logo, o emprego dos modelos derivados (derivados, pois, das ciências naturais) atendia a um clássico preceito positivista - qual seja, o de mirar, no plano do método, o "bom exemplo" dessas mesmas ciências. E a meu juízo aqui teríamos já um exemplo de que nem toda inoculação teria sido ruim. Ok, então essa foi a segunda fase. E a terceira é bem mais recente. (Posso afirmar que as duas primeiras foram mais longas.). É que eu hoje estou plenamente convicto de que - não mais interessando tanto se a inoculação é boa ou ruim (no fim, uma análise empobrecedora) só com muita 'forçação de barra' a gente enxerga de fato a presumida filiação das escolas científicas aos sistemas filosóficos. Vou tentar falar sobre isso agora.
Eu acho que até seria possível fatiar o problema em três tomos: a questão dos preceitos, dos dois positivismos e da representatividade. Bem, vamos lá, eu selecionei seis características gerais do sistema filosófico positivista para comentar. Uma delas eu diria que é a viga mestra e, ao mesmo tempo, uma 'marquise' desse sistema, sob a qual outros preceitos se abrigam. Trata-se do 'céu'; na verdade, uma sigla: C.E.U. - a busca pelo Certo, pelo Exato, pelo Útil. E isso simplesmente define uma enfática atitude anti-metafísica, está claro. E o que mais? Eu entendo que dos outro cinco preceitos, três são claramente complicadores; quer dizer, estorvam qualquer pretensão de apologia do sistema, contemporaneamente. Os restantes dois, embora pareçam senões, eu sustento que não ... que, ao contrário, mantêm-se como herança ainda interessante de cultivar. Dentre os três complicadores, dois eu diria que são de ordem lógica, enquanto o terceiro é um complicador de natureza operacional. Este último é o preceito 'experiência da verificação'. Afinal, se continuarmos advogando o preceito do verificacionismo, somos obrigados e remover do foco da ciência um sem-número de fenômenos cuja consideração sabemos ser relevante. Já os complicadores de ordem lógica são: primeiro, a 'independência observador-fenômeno' (que, uma vez mantido, nos embaraça a constatação de que, tão logo demarcamos o objeto de inquérito - que é, pois, capturado teoricamente - ele próprio objeto já conterá muito de nós, que somos o sujeito seu apreendedor); e, segundo, a 'imunização da ciência' (porque quando o positivismo advém, instaura-se uma teoria da ciência e, por efeito disso, a tradição filosófica de uma teoria do conhecimento é abandonada; em outras palavras, perde relevância o exercício de meditação sobre o que seria o conhecimento em si, ou para o quê exatamente ele serviria; enfim, deter-se nisso seria coisa vã). A questão é que o positivismo entroniza a ciência e, conseqüentemente, ele a protege de reflexões críticas. A Ciência, com 'c' maiúsculo, coisa superior, encontra-se, desde então, blindada. E quais seriam os preceitos aparentemente viciosos? Primeiramente, o clássico preceito da 'objetividade'. Diz-se que não é possível ser objetivo à moda positivista, mas talvez incorramos em erro ao interpretar objetividade de um modo que os próprios positivistas não teriam feito. Eu faria uma pergunta a vocês - que são, eu posso supor, pesquisadores em pleno exercício (executando seus respectivos projetos de pesquisa) -: em geral, segundo o rito protocolar, para efeito de submissão aos processos de seleção, temos de redigir um anteprojeto de pesquisa, então não é verdade que todos vocês, nessa tarefa aflitiva de justificação de relevância, procuraram ser, o mais possível, claros e precisos? (Quando falo em clareza e precisão, me refiro a não cair nas armadilhas da dubiedade, das contradições dicotômicas e tal). Então, não é verdade que procederam (ou procuraram proceder) dessa maneira ... 'objetiva'? E pergunto mais: será que o projeto que vocês submeteram à banca examinadora tinha cabimento? 'Ter cabimento', sabem o que significa? Recorram ao Houaiss, por exemplo, e verão: algo 'tem cabimento' quando é plausível - 'plausível' que, etimologicamente, significa algo merecedor de aplauso. Não por acaso, nos encerramentos de defesas de Dissertação e Tese, costumamos aplaudir o candidato a Mestre ou Doutor, posto que nos parecerá evidente que tudo aquilo que esteve sustentando acabou sendo admitido, pela banca, como plausível. Bem, voltando: vocês aqui não tentaram ser (ou parecer ser) plausíveis nas argumentações de seus respectivos anteprojetos de pesquisa? (Digam todos: 'SIM!!') [risos] Pois muito bem, os parabenizo por isso, porque vocês simplesmente praticaram uma herança positivista. Meus parabéns! [risos] E, finalmente, tem a coisa do 'monismo metodológico'. Hoje, nós das ciências sociais, somos naturalmente levados a defender uma alforria de nosso modo de apreender os objetos de investigação, no plano da linguagem e das técnicas. Bem, se formos pensar em método pelo que dizem, correntemente, os compêndios de metodologia científica, a que conclusão chegaríamos? Cada um de nós tem um jeito de assimilar a questão, mas de uma maneira geral todos reconhecemos que método pressupõe uma estrutura dúplice: lingüística (um sistema de conceitos ... que, portanto, tenderá a nos encaminhar na direção de certa família de teorias) e operacional (um conjunto de instrumentos técnicos ... a fim de peneirar dados úteis e processa-los). Ora, nesses termos, realmente fica difícil validar a existência de um mesmo método para toda e qualquer jurisdição disciplinar. Fica inviável o monismo, simplesmente. Mas aí é que está ... pensem ... e se tentássemos firmar um consenso aqui entre nós, neste auditório ... estabelecendo que o 'Método Científico' (com 'm' e 'c' maiúsculos) diz respeito a um estatuto de racionalidade? Mínimo, que seja! Isto é, um acordo tácito para que se pratique ciência com aquela diligência suficiente para não cairmos, por exemplo, na armadilha dos julgamentos morais. Essa espécie de 'assepsia' sim, penso que segue sendo muitíssimo valiosa! Um estatuto pelo qual firmemos um pacto em prol do extremo cuidado com a linguagem; com um bom concerto entre os conceitos que compõem nossas assertivas. Bom, então convenhamos ... desde que todos nós cientistas procuremos esse rigor no plano da linguagem, estará sim manifesta a validade do preceito monístico.
Mas agora vamos tentar verificar até que ponto as 'inoculações' positivistas se deram mesmo na história do pensamento geográfico. Porque a literatura corrente (reduzida e reducionista que é aquela de que dispomos em língua portuguesa) nos vende a idéia de que, enquanto o período 'moderno', que se estende entre o final do século dezenove e a década dos cinqüenta, guarda uma estreita sintonia com o positivismo clássico, comteano, a Nova Geografia a mantém com o positivismo lógico, círculo-vienense. Será mesmo? Vejamos a coisa pelo que chamo de 'representatividade' da inoculação. Havia o parâmetro empiricista na Geografia Clássica? Totalmente! (Vemos isso na prática amplamente advogada das expedições geográficas, nos trabalhos de campo; enfim, no 'terrain'). Inoculação positiva aqui. Havia a recomendação de que o 'bom exemplo' metodológico das ciências naturais fosse replicado no argumento do geógrafo? Como não?! (Vemos isso no explícito recurso de alemães e franceses aos critérios explanatórios validados em Geologia e em Botânica - talvez, melhor visualizados pela transposição do exercício taxonômico). Temos aqui, então, outra inoculação positiva. Mais uma coisa ... (esqueci de mencionar antes): segundo o positivismo, o real é um conjunto de dados fundamental e originalmente isolados; portanto, se uma síntese é possível, isso ficará a cargo de um estratagema intelectual. Bem, eu arrisco afirmar que isso tem algo a ver com o teor das monografias regionais e seu esquadrinhamento minucioso da frente natural, de um lado, e da frente cultural, de outro. (Ou seja, o isolamento era algo que, no final das contas, não se conseguia dissolver - por mais que se tivesse a presunção de enxergar as frentes 'combinadas', na realidade regional). Ok, então teríamos três inoculações suficientemente prováveis. Entretanto, não seria honesto encerrarmos a averiguação por aqui. Porque posso, por outro lado, sugerir pelo menos duas 'inoculações negativas'! Primeiramente, em virtude de que, conforme estatuto positivista, mitificando a noção de 'lei', pretendia-se que a partir de um certo número delas fosse possível engendrar teorias, e delas (definidoras que são de relações entre fenômenos) chegar a fazer predições. Havia isso no pensamento geográfico? Evidente que não! Muito embora, é claro, estivesse contida nos discursos a máxima de que, na articulação dos casos regionais, se identificariam certos princípios de regramento. Mas tudo ficou no mero provérbio. Agora, há uma outra inoculação negativa até mais evidente que essa - e que, neste sentido, serviria a desconstruir ainda mais o suposto caráter positivista da Geografia Clássica. Estou me referindo ao 'céu', porque me parece que os pioneiros não o desejavam tanto assim. Afinal, quem se atreveria a afirmar que aquele descritivismo todo - rebuscado e literário que era -, tinha um fito eminentemente prático, preciso e, acima de tudo, útil? Lendo textos clássicos, é difícil evitar a impressão de que aqueles quadros pictóricos tinham mesmo era uma grande motivação diletante. Agora, o intrigante é que, possivelmente, se formos comparar as pretensas inoculações nas geografias clássica e teorética (isso, aliás, inspira uma pesquisa historiográfico-epistemológica muitíssimo instigante ... para o meu gosto, pelo menos) ... se formos compara-las, meu palpite é que, para o caso da New Geography, encontraríamos um quê positivista mais complicado de disfarçar. Três razões: temos enfaticamente o acatamento do preceito monístico (com a tese fisicalista pairando sobre o uso que os novos geógrafos fizeram dos modelos epidemiológicos, gravitacionais e termodinâmicos); temos o apriorismo inerente ao que, no Círculo de Viena, foi chamado 'enunciado protocolar' (com os próprios modelos funcionando como protótipos a partir dos quais as séries de hipóteses podiam ser formuladas e testadas); e temos também, é lógico, o mais evidente indício, que é a afinação com a linguagem matemática - sintoma de que estavam persuadidos a oficializar uma espécie de 'razão nomológica', digamos assim (dado o acordo ordinário entre a linguagem lógico-simbólica e os princípios de causalidade nas ciências naturais). Bem, acho que já me estendi demais; só queria encerrar com uma breve questão, que deixei para o final. Todos sabem que se atribui ao pensamento positivista o estatuto da neutralidade, do value-free. Não está incorreto, é claro. Mas será que não exageramos também seu significado, extrapolando o que, genuinamente, se quis dizer com ele? Olha, eu estou de acordo com a idéia de que seja insustentável; porém, entendo que a impossibilidade do cientista ser neutro tem mais a ver, essencialmente, com o fato de que, quando arquiteta seu objeto de investigação, já está deixando transparecer um alinhamento; portanto, uma dada propensão interpretativa. Agora, o que me parece é que, apegando-nos ao estatuto opositor - o da 'não-neutralidade' -, temos tido a desculpa para exercitar, perigosamente, interpretações levianas demais ... e justo aquelas que inclinam muitos de nós a um julgamento moral. Vou dar um exemplo, que vai talvez parecer caricato ... (mas as caricaturas, às vezes, podem ajudar a atingir em cheio o que se queira dizer). Imaginem que vou estudar o que alguns chamam de 'apropriação 'perversa' do território pelo capital' [risos] ... vou examinar o 'fenômeno', como se manifesta em dada localidade, digamos. Bem, me digam, vocês executariam a pesquisa (como eu tentaria fazê-lo) de 'espírito aberto'? Isto é, iriam a campo dispostos a quebrar a cara? Ou seja, podendo não encontrar qualquer indício de 'perversidade'? Ou vocês iriam atrás de todo e qualquer indício, e assim que encontrassem esse todo e qualquer indício, carregariam nas tintas, exaltariam os menores sinais, regozijando-se por, no final das contas, terem conseguido 'provar' a hipótese? Enfim, vocês jogariam limpo ou jogariam sujo? Eis minha indagação. Porque é muito cômodo (a par de desonesto) já ter a conclusão à vista, apenas se preocupando em fisgar nos eventos um pretexto para comprimir a realidade no modelo. Termino, então, minha fala com a recomendação de que vocês procurem pensar bem que espécie de pesquisa (e de ciência) vocês têm feito ... e que tipo de legado vocês têm ajudado a preservar. Fico por aqui. Muito grato pela audiência."

LITERATURA CONSULTADA
ADORNO, T. W. Introducción. In: ADORNO, T. W. et al. La disputa del positivismo en la sociología alemana. Barcelona: Grijalbo, 1973. p. 11-80.
_____. Sobre la lógica de las ciencias sociales. In: ADORNO, T. W. et al. La disputa del positivismo en la sociología alemana. Barcelona: Grijalbo, 1973. p. 121-138.
FOTHERINGHAM, A. S. Quantification, evidence and positivism. In: AITKEN, S.; VALENTINE, G. (Ed.). Approaches to human geography. London: Sage, 2006. p. 237-250.
KITCHIN, R. Positivistic geographies and spatial science. In: AITKEN, S.; VALENTINE, G. (Ed.). Approaches to human geography. London: Sage, 2006. p. 20-29.
LEFEBVRE, H. Méthodologie des sciences. Paris: Anthropos, 2002. 225p.
POPPER, K. R. La lógica de las ciencias sociales. In: ADORNO, T. W. et al. La disputa del positivismo en la sociología alemana. Barcelona: Grijalbo, 1973. p. 101-119.
ROSA, L. P. Tecnociências e humanidades: novos paradigmas, velhas questões. São Paulo: Paz e Terra, 2006. 498p. v. II: A ruptura do determinismo, incerteza e pós-modernismo.

Um comentário:

MARCELO AUGUSTO ROCHA disse...

Ola Dante, numa frase, o que se entende por TEORIA, na ciencia geografica? Abraço!