Geografia (Rio Claro/SP)
[volume 35, número 3, p. 713-733, Set./Dez. 2010]
NOTA PELA QUAL RELATAMOS, POR UMA VIA INDIRETA, O DESAFIO DE TRANSMITIR INFORMAÇÕES-CHAVE REFERENTES À HISTÓRIA DA GEOGRAFIA FRANCESA. O "DESAFIO" EXPLICA-SE PELA ESCASSEZ DE TÍTULOS QUE, EM LÍNGUA PORTUGUESA, VEICULEM EXPRESSIVAMENTE UMA NARRATIVA INTERPRETATIVA DESSA HISTÓRIA - O QUE NOS DEIXA FATALMENTE REFÉNS DE VERSÕES REDUCIONISTAS. (JÁ A MENCIONADA "VIA INDIRETA" TEM A VER COM O FATO DE TERMOS OPTADO POR AVALIAR A SERVENTIA DA LITERATURA ENCONTRADA PELO QUE ELA VIRTUALMENTE POSSIBILITOU EM TERMOS DE ENCADEAMENTO LÓGICO DE ASSUNTOS.). ESTA PRIMEIRA PARTE REFERE-SE AO PERÍODO QUE SE ESTENDE ATÉ O ANO 1968 - DURANTE O QUAL PERCEBE-SE A CONSOLIDAÇÃO DO PROJETO VIDALIANO E JÁ ALGUNS SINAIS DE "DESOBEDIÊNCIA".
["O fato é que a boa intenção de Vidal, traduzida em projeto semi-acabado, foi desfigurada. E duas são as conseqüências ou seqüelas da verdadeira bifurcação que se seguiu (encabeçada num sentido por Martonne; noutro, por Brunhes): 1ª) os vidalianos mais devotos ainda chegarão a ensaiar um equilíbrio entre os fatos natural e social – e a Geografia Rural despontaria com essa ingênua tentativa ... em estudos nos quais o marco físico (um rio, uma montanha) cumpria a função de 'pivô' já referida antes; e 2ª) os 'vidalianos por respeito' apostarão nos estudos especializados que, de tão detidos, vão denunciar a existência de lógicas especificamente naturalistas e processos caracteristicamente societários – e as geografias ramificadas despontariam com esse obstinado endereçamento ... em monografias ao estilo meia-face." (p. 723-724)]
LINK: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/ageteo/article/view/4895
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