Geografia (Rio Claro/SP)
[volume 36, número 2, p. 397-421, Mai./Ago. 2011]
NOTA PELA QUAL RELATAMOS, POR UMA VIA INDIRETA, O DESAFIO DE TRANSMITIR INFORMAÇÕES-CHAVE REFERENTES À HISTÓRIA DA GEOGRAFIA FRANCESA. O "DESAFIO" EXPLICA-SE PELA ESCASSEZ DE TÍTULOS QUE, EM LÍNGUA PORTUGUESA, VEICULEM EXPRESSIVAMENTE UMA NARRATIVA INTERPRETATIVA DESSA HISTÓRIA - O QUE NOS DEIXA FATALMENTE REFÉNS DE VERSÕES REDUCIONISTAS. (JÁ A MENCIONADA "VIA INDIRETA" TEM A VER COM O FATO DE TERMOS OPTADO POR AVALIAR A SERVENTIA DA LITERATURA ENCONTRADA PELO QUE ELA VIRTUALMENTE POSSIBILITOU EM TERMOS DE ENCADEAMENTO LÓGICO DE ASSUNTOS.). ESTA SEGUNDA PARTE REFERE-SE AO PERÍODO POSTERIOR AO ANO 1968 - NUM CONTEXTO DE SOFISTICAÇÕES METODOLÓGICAS, MAS, AINDA ASSIM, DE CERTA CONSERVAÇÃO DO IDEÁRIO VIDALIANO.
["Com certeza, a maior inflexão notada nos trabalhos dirá respeito àquilo que logo se resumiria numa expressão nada evasiva: "planejamento e gestão territorial", o aménagement du territoire. Projetos de revigoramento regional, de descentralização de indústrias, de implementação de redes de transportes, de direcionamento da urbanização (com, por exemplo, o ordenamento da ocupação habitacional) vão exemplificar a atuação do geógrafo ... não exatamente "nova", diga-se de passagem, posto que desde o contexto posterior à Primeira Guerra ele já tomaria parte nessa espécie de atividade não-universitária, digamos assim. Ocorre, isto sim, que ela será intensificada, pois o geógrafo não poderia mais restar à margem: nas análises urbanas, tanto quanto nas estratégias sobre como redistribuir as forças produtivas (fundamentais, num país experimentando vívida alteração do equipamento energético). É o desejo da ação privilegiando, portanto, a idéia de organisation de l'espace; e vice-versa." (p. 401-402)]
LINK: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/ageteo/article/view/5132
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