[volume 10, número 1, p. 113-139, Abr. 2016]
PRIMEIRA PARTE DA APRESENTAÇÃO À COMUNIDADE BRASILEIRA DE GEÓGRAFOS DE UMA INSTITUIÇÃO ARGENTINA DE FEITOS MUITO LOUVÁVEIS NO PROPÓSITO DE ROBUSTECER O ENSINO DE CIÊNCIA. DIRIGIDO POR AGUSTÍN ADÚRIZ-BRAVO, O "CENTRO DE FORMACIÓN E INVESTIGACIÓN EN ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS" (CeFIEC) AGREGA VÁRIOS GRUPOS DE PESQUISA, DENTRE OS QUAIS UM, EM ESPECIAL, MERECE ATENÇÃO: O "GEHyD" - "GRUPO DE EPISTEMOLOGÍA, HISTORIA Y DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS NATURALES" -; QUE REÚNE JOVENS PESQUISADORES INTERESSADOS EM CONCEBER ESTRATÉGIAS PARA INCORPORAR TEMAS DE FILOSOFIA DA CIÊNCIA ("RACIOCÍNIO ARGUMENTATIVO", "CONTEXTUALIDADE", etc.), A FIM DE QUE TANTO A FORMAÇÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS, QUANTO A UNIVERSITÁRIA DE FUTUROS PROFESSORES GANHEM MAIOR SUBSTÂNCIA TEÓRICA.
[extrato: "Adúriz-Bravo inscreve-se dentre aqueles que, interessados pelo tema da
formação científica de mestres, intentam trazer à discussão questões de ordem filosófica
... sendo que com o preciso propósito de aperfeiçoar o ensino da ciência. No caso porém
do pesquisador, integra um círculo ao qual já ficou claro que o enaltecimento do modelo
construtivista em educação científica tornou-se abusivo; logo, sem o reconhecimento de
sua limitações. Não seria o caso, é evidente, de impor modelos interpretativos, mas sim
de, uma vez eleito (em consenso) o de mais adequada correspondência com o conteúdo a
ensinar, evitar o relativismo pouco esclarecedor – relativismo para o qual toda e qualquer
explicação do mundo possuiria igual valor e validade. Por essa razão, seria importante
recuperar 'versões temperadas' dos modelos clássicos (o realista e o racionalista, p.ex.),
a fim de que a educação científica não reste parcial, nem perca solidez e qualidade." (116)]
Nenhum comentário:
Postar um comentário