quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

[PB82] Entre a geografia da ciência e a prática da ciência geográfica: uma narrativa sobre personagens de Montpellier, França

Confins (Revue Franco-Brésilienne de Géographie)
[número 42, p. 1-19, Dez. 2019]
REGISTRO DOS DEPOIMENTOS DE TRÊS PROFISSIONAIS QUE - POR PERSPECTIVAS DISTINTAS - ILUSTRAM A NOTÁVEL SINGULARIDADE DA CIÊNCIA GEOGRÁFICA EM ATRAIR O ENGAJAMENTO DE CIENTISTAS AO SEU ÂMBITO PRÁTICO, NÃO APENAS RETÓRICO (SENDO QUE, ADEMAIS, TORNAM-SE NELE EXÍMIOS, PROFISSIONAIS CUJA FORMAÇÃO DE BASE NEM É DE FATO A GEOGRAFIA). EM DOIS DOS CASOS, SÃO PERSONAGENS PROCEDENTES DAS CIÊNCIAS NATURAIS, MAS QUE VIRAM NA GEOGRAFIA UM CAMPO FÉRTIL PARA ESTUDOS AMBIENTAIS APLICADOS E SOCIALMENTE SENSÍVEIS. O "GEOGRÁFICO" DA SITUAÇÃO APRESENTA-SE TAMBÉM NO FATO DAS TRAJETÓRIAS INTELECTUAIS CONVERGIREM PARA UMA CIDADE (MONTPELLIER, FRANÇA); SÍTIO QUE, HISTORICAMENTE, AMBIENTOU VÁRIOS OUTROS FEITOS E TRAJETÓRIAS.
[“É certo que Montpellier, contemporaneamente, inscreve-se mesmo muito bem como uma 'geografia' onde o espírito investigativo tradicionalmente ligado à ciência geográfica segue dando excelentes frutos – e sobretudo porque estes feitos resultam de um encontro fecundo entre geógrafos e 'não-geógrafos'. Por exemplo, em Montpellier se encontram 'Unidades Mistas de Pesquisa' fortemente baseadas num espírito interdisciplinar, e em que seus pesquisadores concertam seus projetos pelo uníssono dos ideários da gestão racionalizada e da extensão.” (p. 4).]
LINK: https://journals.openedition.org/confins/23570

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