quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

[PB83] Valores e circunstâncias do pensamento geográfico francês (parte um): a “Nouvelle Géographie” segundo os testemunhos de Henri Chamussy e Roger Brunet

Confins (Revue Franco-Brésilienne de Géographie)
[número 42, p. 1-21, Dez. 2019]
REGISTRO DOS DEPOIMENTOS DE DOIS DOS PERSONAGENS PROTAGONISTAS DO GRANDE MOVIMENTO DE RENOVAÇÃO TEÓRICA E TÉCNICA DA GEOGRAFIA, EM SUA MANIFESTAÇÃO FRANCESA (ANOS 1970). OCORRIDAS EM MOMENTOS DISTINTOS, AS ENTREVISTAS PROCURARAM ESTIMULAR A QUE OS DEPOENTES REVELASSEM DETALHES A VER COM SUAS RESPECTIVAS TOMADAS DE CONHECIMENTO DO GIRO METODOLÓGICO, SUAS INICIATIVAS E EMPREENDIMENTOS - BEM COMO SUAS PONDERAÇÕES, A POSTERIORI, ACERCA DO SIGNIFICADO E DOS EFEITOS DA CHAMADA GÉOGRAPHIE THÉORIQUE ET QUANTITATIVE (GTQ).
[“Acerca do lugar-comum de rotular a GTQ como corrente de caráter 'neopositivista', estiveram próximas da caricatura as posturas daqueles que adotaram ou negaram a etiqueta – provável efeito de imaginários equivocados sobre o que seriam as perspectivas positivistas (talvez devidos a uma aproximação da filosofia crítica continental, ao invés da filosofia analítica anglo-americana). Chamussy insiste em que a postura intelectualmente ponderada do GD lhes teria salvaguardado de qualquer imputação imprecisa: utilizar modelos estruturados matematicamente, ou empregar linguagem sistêmica, não os tornava positivistas.” (p. 16).]
LINK: https://journals.openedition.org/confins/23675

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