Revista Brasileira de História da Ciência (Sociedade Brasileira de História da Ciência)
[volume 16, número 2, p. 679-702, 2023]AVALIAÇÃO DE UM EPISÓDIO DA HISTÓRIA DA CIÊNCIA GEOGRÁFICA (O CÂMBIO DE PARADIGMA METODOLÓGICO, ENTRE OS ANOS 1950 E 1960) EM SUA MANIFESTAÇÃO NACIONAL (ANOS 1970). DESTACAMOS DOIS POLOS INSTITUCIONAIS DE DIFUSÃO DAS NOVAS PRÁTICAS E LINGUAGENS, SENDO QUE RESSALTANDO O PROTAGONISMO DE UM VISÍVEL COLETIVO FEMININO. PROCURAMOS SUBMETER O CASO À LENTE ANALÍTICA DA EPISTEMOLOGIA FEMINISTA (EM ESPECIAL, SOB À ÓTICA DOS TEXTOS DE SANDRA HARDING). E, INDIRETAMENTE, BUSCAMOS INSINUAR QUE TENDE A HAVER UM IMPASSE INTERPRETATIVO: EXALTAR A ATUAÇÃO NOTÁVEL DE GEÓGRAFAS QUE, CONTUDO, DEFENDERAM UM ESTILO DE METODOLOGIA RELATIVAMENTE RECRIMINADO PELA EPISTEMOLOGIA CRÍTICA.
[extrato: “(...) é possível, realmente, propor que o protagonismo conquistado pelas geógrafas se, por um lado, deixou bastante patentes suas habilidades técnicas e intelectuais (o que desmanchava qualquer impressão de que as mulheres não teriam a mesma desenvoltura com racionalidade matemática, em comparação a seus colegas), por outro, pode ter sido “fraco” ao repetir um estilo de pensamento já consagrado em outros campos científicos dominados por homens – em especial, o preceito positivista da “universalização” (que, de fato, veta o olhar acerca do que é díspar).” (696)]
Link:https://rbhciencia.emnuvens.com.br/revista/article/view/873/689
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