quinta-feira, 24 de outubro de 2024

[PB101] Os conceitos de “estilo de pensamento” e “coletivos de pensamento” em Ludwik Fleck: um ensaio de aplicação ao caso da geografia teorética e quantitativa brasileira

Terra Brasilis [Nova Série] (Rede Brasileira de História da Geografia e Geografia Histórica)

[volume 20, p. 1-26, 2023]
DEMONSTRAMOS NESTE ARTIGO QUE OS CONCEITOS DE "DENKSTIL" E "DENKKOLLEKTIV" PODEM SUBSTITUIR, COM MAIS FORMALISMO, O EMPREGO QUE TENDEMOS A FAZER DE EXPRESSÕES VAGAS, QUANDO PRETENDEMOS DESCREVER A CONVERGÊNCIA DE GRUPOS DE GEÓGRAFOS EM TORNO DE CERTAS TEORIAS OU TÉCNICAS.
[extrato: “Nos habituamos a lançar mão de termos tais como 'escola', 'corrente', 'tendência' etc., toda vez que queremos nos referir a um sistema de pensamento (ou a uma prática científica) partilhado(a) por certo grupo ou agremiação discerníveis por época ou localidade (...) Acontece que esse emprego pode estar sendo negligente ou descuidado, no sentido de que não é garantido que seus usuários vão firmar um acordo formal com um sentido estrito para o termo (...) – sentido este atribuído por uma literatura especialista, por exemplo. Por isso, nos parece que a concepção de 'estilo', uma vez que está formalmente proposta por um praticante de ciência que também se inclinou para os estudos teóricos e históricos, acaba se apresentando como um recurso bem mais consistente e confiável do que aquela série de terminologias citadas.” (3)]
Link:https://journals.openedition.org/terrabrasilis/14698

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