segunda-feira, 10 de março de 2008

[PB4] Duas razões para aniquilar a geografia; uma para preserva-la. O modelo das "supra-esferas", a deriva criativa e o ocaso do puritanismo

XIII Encontro Nacional de Geógrafos (João Pessoa/PB)
["Por uma Geografia Nova na Construção do Brasil", 21-26 Jul. 2002, AGB/UFPB, Anais, 8f.]
[Espaço de Diálogo "Epistemologia do Pensamento Geográfico", 23 Jul.]
ENSAIO NO QUAL A GEOGRAFIA É APRESENTADA COMO NÃO-CIÊNCIA, NA MEDIDA EM QUE CARECE DE ARRANJO TEÓRICO RELATIVAMENTE CONSENSUAL (RAZÃO UM) E ENCERRA CONCEITOS POLISSÊMICOS (RAZÃO DOIS). MAS, APESAR DISSO, SUSTENTA-SE QUE A DISCIPLINA, POR POSSUIR UM PADRÃO EVOLUTIVO BASTANTE PECULIAR (FEITO DE TENTATIVAS DE COESÃO EPISTEMOLÓGICA PERSEVERANTES), PODE SERVIR DE EXEMPLO A SER AVALIADO PELA FILOSOFIA DA CIÊNCIA. FAZ-SE TAMBÉM UMA APOLOGIA DA APROXIMAÇÃO CONCEITUAL ENTRE AS CIÊNCIAS TODAS (MODELO DAS SUPRA-ESFERAS, OU "S-ESFERAS").
["Nas s-esferas convivem idéias, conceitos, teorias, postulados, axiomas, leis, métodos, episódios, programas de pesquisa e o que for, mas sem o compromisso de se relacionarem (a não ser, é claro, aquele conjunto de argumentos que constitua um estudo bem definido: uma teoria, seus pressupostos e implicações diretas). Proposições ambiciosas, experimentais, evidentes, suspeitas e mesmo ambíguas encontram-se num campo sem disputas. Temos, portanto, uma condição de 'apaziguamento', na qual as perspectivas teóricas não são melhores ou piores, mas estão todas 'absolvidas'." (p. 4)]
SOLICITE UMA CÓPIA! (dantereis@unb.br)

Nenhum comentário: