Dissertação de Mestrado
[Instituto de Geociências e Ciências Exatas, IGCE/UNESP, Rio Claro/SP, 2003, 141f.]
TRATAMENTO SIMULTÂNEO DA DIFUSÃO DA ESCOLA "TEORÉTICO-QUANTITATIVISTA" NA GEOGRAFIA BRASILEIRA (ASPECTO ABORDADO MEDIANTE ANÁLISE DE UMA OBRA AUTORAL) E DAS IMPLICAÇÕES EPISTEMOLÓGICAS DO USO DE LINGUAGEM MATEMÁTICO-FISICISTA NO SUBCAMPO "HUMANO" DA DISCIPLINA. ESTE DUPLO OBJETO DE PESQUISA REDUNDA NUM PRODUTO TEXTUAL QUE REÚNE MATÉRIAS TANGENTES ENTRE SI: A SOCIOLOGIA DO PENSAMENTO CIENTÍFICO, UMA METODOLOGIA PARA A LEITURA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO, O ALICERCE FILOSÓFICO DAS ESCOLAS, A MODELAGEM ABSTRATA DO HUMANO.
["Podemos dizer que a Nova Geografia (a Geografia Teorética e Quantitativa ou, quem sabe mais apropriadamente, a Geografia Neopositivista) trouxe a possibilidade da medição precisa; os fatos até então eram objetivamente conhecidos, mas apenas subjetivamente explicados. Ganhou-se mais produtividade e estímulo à criação, embora, em contrapartida, o trabalho tenha se tornado muito mais complexo e cheio de riscos. Infelizmente, houve um pouco de confusão no entendimento do significado da renovação metodológica. Simplificações - como a de dizer que o que acontecia resumia-se simplesmente no repúdio ao dado sensorial, à percepção intuitiva, ou aos casos individualizados em prol, respectivamente, da medição por instrumentos, da análise racional ou dos fenômenos de contínua variância - não contribuíram muito para o entendimento da essencialidade do movimento." (p. 41)]
LINK: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/95689
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